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Paraná: Ossada humana é encontrada em canavial

Paraná: Ossada humana é encontrada em canavial

[dropcap]U[/dropcap]ma ossada humana encontrada numa propriedade rural nas imediações de Cidade Gaúcha (69 quilômetros de Umuarama) foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) onde está sendo analisada.

O medico legista Aldo Pesarini fez os levantamentos iniciais na tarde de quarta-feira (6), realizando a contagem dos ossos e averiguações referentes ao tempo em que o corpo ficou em decomposição no local encontrado.
“Nós analisamos preliminarmente a ossada, embalamos e enviamos para a antropologia forense, em Curitiba”, revelou o legista, ressaltando que uma das intenções é definir também se trata-se de um cadáver de homem ou mulher.
A ossada foi encontrada após a queima da palha em um canavial situado entre Nova Olímpia e Cidade Gaúcha. Os ossos foram recolhidos num saco e entregues à Polícia Civil, que acionou o Instituto Médico Legal (IML) de Umuarama.
A Polícia Civil passa a investigar o caso. Existe uma investigação em curso, de um homem desaparecido, que pode ter sido vítima de um homicídio durante o roubo de seu veículo. A Polícia Civil de Cidade Gaúcha aguarda detalhes que serão revelados através do laudo de necropsia, que por sua vez será feito em Curitiba.
Ainda de acordo com o legista, se as investigações levarem à suspeição de alguém desaparecido, familiares serão intimados a comparecer no IML para coleta de material biológico, a fim de identificar o corpo oficialmente através de exame de DNA.
Desaparecido
Outra hipótese é a de que a ossada possa ser de um homem que está desaparecido há cerca de seis meses. Morador em Nova Olímpia, identificado apenas como ‘Polaco’, o desaparecido sofria de distúrbios mentais.
A família registrou um boletim de ocorrências e não teve mais notícias do parente. O médico legista Aldo Pesarini disse à reportagem do jornal Tribuna Hoje que pelas características em que foi encontrada, a ossada pode ser de uma pessoa que morreu há mais de 90 dias.
“No estado em que estava pode-se dizer que provavelmente estava em decomposição há mais de 90 dias. Quando se passa este período, é muito difícil afirmar o tempo exato de decomposição”, apontou o legista.

Fonte: Guia Goioerê/Obemdito

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